O tratamento de águas residuais provenientes da agricultura, esgoto e plantas industriais geralmente envolvem três estágios: tratamento primário, secundário e avançado (ou terciário). Nos estágios primário e secundário, cerca de 85% da matéria orgânica é removida. Já o tratamento avançado ou terciário tem a função de desinfetar a água, reduzindo ou eliminando patógenos que possam ser prejudiciais a humanos, animais e plantas.
Na década de 1930, o gás cloro se tornou comercialmente disponível e começou a ser amplamente utilizado como desinfetante em todo o mundo. Hoje, ele continua sendo o desinfetante mais utilizado no tratamento de água e esgoto, sendo a escolha preferida em muitas das instalações de tratamento para água potável. O gás cloro é eficaz na desativação de uma ampla gama de microrganismos patogênicos e é mais barato do que muitas outras opções de tratamento à base de cloro. No entanto, ele apresenta riscos significativos: é um irritante respiratório tóxico, pode causar explosões e, em sua forma úmida, é extremamente corrosivo.
Nas últimas décadas, devido às crescentes preocupações com a saúde e segurança, especialmente relacionadas ao estado gasoso do cloro, muitas plantas industriais começaram a considerar outras opções de desinfecção. Alternativas à base de cloro, como hipoclorito de sódio (alvejante), têm impactos diferentes em diversos materiais de tubulação, tornando essencial a escolha do material adequado para cada situação.
Dentre as principais alternativas ao gás cloro, destacam-se:
Quando o hipoclorito de sódio é introduzido na água, ele reage quimicamente formando ácido hipocloroso e íons de hipoclorito. Esses compostos, quando combinados, formam o cloro livre disponível (FAC), que atua como desinfetante. A geração no local (OSSG) é a maneira mais eficiente e econômica de utilizar o hipoclorito de sódio, eliminando a necessidade de transporte e armazenamento comercial em grande escala.
Todos os desinfetantes utilizados no tratamento de água e esgoto podem causar corrosão e danos a certos materiais. Por exemplo, o hipoclorito de sódio, um desinfetante comum, pode corroer a maioria dos metais, incluindo aços inoxidáveis, mesmo em baixas concentrações. Além disso, nem mesmo os plásticos são imunes a esses efeitos: o hipoclorito de sódio em alta concentração reage com a sílica presente no adesivo tradicional de cloreto de polivinila (PVC), que é usado para soldar o material com solvente, tornando as juntas suscetíveis a vazamentos e comprometendo a integridade do próprio material.
Materiais mais resilientes como o fluoreto de polivinilideno (PVDF), oferecem maior resistência, mas têm um custo inicial quase proibitivo.
Com mais de 60 anos de experiência, o CPVC Corzan® foi formulado para proporcionar durabilidade e desempenho de longo prazo. Ele foi testado contra mais de 500 produtos químicos e compostos para avaliar sua adequação, sendo o hipoclorito de sódio apenas um dos 10 principais produtos químicos que o CPVC Corzan® lida de forma confiável, em comparação a metais e outros plásticos.
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