A transição do cloro para o dióxido de cloro no tratamento de água e em outros usos industriais tem sido gradual, mas vem aumentando desde o início da década de 1990. Tal mudança se deve pelo fato de que o dióxido de cloro não produz os subprodutos prejudiciais que o cloro produz quando reage com resíduos orgânicos na água.
Essa busca por uma maior segurança tem o seu o preço: como um forte agente oxidante, o dióxido de cloro prontamente aceita elétrons de outras substâncias, o que pode enfraquecer certos tipos de materiais de tubulação, causando corrosão. É fundamental confiar que um material de tubulação possa resistir de forma confiável a tais condições corrosivas.
O dióxido de cloro desempenha um papel importante na desinfecção em muitos processos industriais e comerciais.
O processo de tratamento de águas residuais, em geral, envolve cinco etapas de tratamento físico, químico e biológico para remover contaminantes da água:
O dióxido de cloro também é uma substância química essencial na desinfecção secundária para restringir o aparecimento da bactéria Legionella em instalações de saúde e em torres de resfriamento.
Nas torres de resfriamento, o dióxido de cloro é adicionado à água da torre ou gerado no local para uso, embora os níveis devam ser testados com frequência.
O dióxido de cloro superou o cloro na desinfecção por várias razões. Entre elas, podemos listar:
Por outro lado, todos esses benefícios têm uma desvantagem significativa: o dióxido de cloro é muito agressivo com os sistemas de tubulação que o transportam. O dióxido de cloro aquoso possui um alto potencial de oxidação, e os subprodutos da criação de dióxido de cloro - sal e ácido - auxiliam no processo de corrosão.
Assim como o sal oxida o metal e o corroí, o dióxido de cloro também o faz, enfraquecendo os sistemas de tubulação de metal e permitindo a contaminação por ferrugem. Alguns plásticos, como os da família de poliolefinas (polietileno, polipropileno e polibutileno), sofrem uma rápida degradação de material quando expostos ao dióxido de cloro. Uma solução é o uso de tubulações de aço revestidas ou de polivinilideno fluoreto (PVDF), que ainda têm limitações de uso e que são, costumeiramente, proibitivamente caras.
CPVC Corzan® oferece uma alternativa com uma vida útil mais longa do que o metal a um custo melhor do que o PVDF. Com o cloro protegendo sua cadeia molecular, o CPVC, quando usado conforme as especificações, resiste melhor aos efeitos degradantes de produtos químicos corrosivos como o dióxido de cloro.
Produzidos a partir de uma resina especial de alto desempenho, os tubos, conexões e válvulas Corzan® são fáceis de instalar, fornecem a resistência mecânica e a resistência à corrosão necessárias em operações de processamento, pois:
Você pode conferir a resistência do CPVC Corzan® ao dióxido de cloro, e outros 400 elementos químicos, acessando a Tabela de Resistência Química de Corzan®
Através da sua rede de fabricantes parceiros, o CPVC Corzan®, é amplamente disponibilizado em todo o mercado brasileiro. Todos os fabricantes parceiros ao redor do mundo são selecionados com base em seu histórico comprovado de confiabilidade. Para garantir a qualidade dos tubos e conexões Corzan® cada um deles é contratualmente exigido para participar do nosso programa de garantia de qualidade. O programa assegura a produção consistente da qualidade não obstante quando, onde e por quem o CPVC é fabricado. Essa escolha cuidadosa é importante para que o produto final tenha o desempenho testado e comprovado por normas internacionais.
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