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Avanço do dióxido de cloro para a desinfecção da água

By: Ricardo Reis on Setembro 19th, 2023

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Avanço do dióxido de cloro para a desinfecção da água

Resistência Química

A transição do cloro para o dióxido de cloro no tratamento de água e em outros usos industriais tem sido gradual, mas vem aumentando desde o início da década de 1990. Tal mudança se deve pelo fato de que o dióxido de cloro não produz os subprodutos prejudiciais que o cloro produz quando reage com resíduos orgânicos na água.

Essa busca por uma maior segurança tem o seu o preço: como um forte agente oxidante, o dióxido de cloro prontamente aceita elétrons de outras substâncias, o que pode enfraquecer certos tipos de materiais de tubulação, causando corrosão. É fundamental confiar que um material de tubulação possa resistir de forma confiável a tais condições corrosivas.

 

Uso do dióxido de cloro

 

O dióxido de cloro desempenha um papel importante na desinfecção em muitos processos industriais e comerciais.

 

O processo de tratamento de águas residuais, em geral, envolve cinco etapas de tratamento físico, químico e biológico para remover contaminantes da água:

  1. Grandes detritos e sólidos são removidos por meio de um processo de peneiragem;
  2. O tratamento primário remove sólidos menores e matéria orgânica por sedimentação/flotação.
  3. O tratamento secundário utiliza micro-organismos para decompor e remover matéria orgânica e nutrientes.
  4. O tratamento terciário remove contaminantes restantes, como nitrogênio e fósforo.
  5. A etapa de desinfecção introduz desinfetantes como o dióxido de cloro para eliminar patógenos restantes.

O dióxido de cloro também é uma substância química essencial na desinfecção secundária para restringir o aparecimento da bactéria Legionella em instalações de saúde e em torres de resfriamento.


Em um ambiente de saúde, o dióxido de cloro aquoso é usado para:

  1. Desinfecção de superfícies, incluindo pisos, paredes, bancadas e superfícies de equipamentos;
  2. Desinfecção de equipamentos médicos e instrumentos, incluindo endoscópios, instrumentos cirúrgicos, dispositivos respiratórios e outros itens reutilizáveis;
  3. Descontaminação ambiental, como nebulização ou pulverização de dióxido de cloro aquoso para desinfetar o ar e as superfícies em um quarto, corredor ou área maior.

Nas torres de resfriamento, o dióxido de cloro é adicionado à água da torre ou gerado no local para uso, embora os níveis devam ser testados com frequência.


Por que o dióxido de cloro ganhou destaque

 

O dióxido de cloro superou o cloro na desinfecção por várias razões. Entre elas, podemos listar:

 

Efetividade: O dióxido de cloro provou ser um desinfetante mais eficaz do que o cloro contra uma ampla gama de micro-organismos, incluindo bactérias, vírus e protozoários. Além disso, é mais eficaz em concentrações mais baixas e pode permanecer ativo na água por períodos mais longos;

 

Sabor e odor: O uso cloro pode tornar a água desagradável ao paladar, e emitir um cheiro muito forte ao ser utilizado. Por outro lado, o dióxido de cloro não tem sabor nem odor;

 

Segurança: O dióxido de cloro é mais seguro do que o cloro ou o alvejante líquido. Ele não produz subprodutos prejudiciais (como os tri-halomethanes, ou THMs) que podem se formar quando o cloro reage com matéria orgânica na água. Também é mais seguro porque pode ser gerado no local, em vez de transportado. O gerador, responsável pela produção da substância, gera gás de dióxido de cloro por meio de uma reação química entre cloreto de sódio e um ácido, que é então dissolvido na água para criar uma solução aquosa;

 

Impacto ambiental e conformidade regulatória: O dióxido de cloro é menos prejudicial ao meio ambiente do que o cloro, pois se decompõe em subprodutos inofensivos. É um desinfetante aprovado por muitos órgãos reguladores, como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Agência de Proteção Ambiental Americana (EPA).

 

Por outro lado, todos esses benefícios têm uma desvantagem significativa: o dióxido de cloro é muito agressivo com os sistemas de tubulação que o transportam. O dióxido de cloro aquoso possui um alto potencial de oxidação, e os subprodutos da criação de dióxido de cloro - sal e ácido - auxiliam no processo de corrosão.

 

Assim como o sal oxida o metal e o corroí, o dióxido de cloro também o faz, enfraquecendo os sistemas de tubulação de metal e permitindo a contaminação por ferrugem. Alguns plásticos, como os da família de poliolefinas (polietileno, polipropileno e polibutileno), sofrem uma rápida degradação de material quando expostos ao dióxido de cloro. Uma solução é o uso de tubulações de aço revestidas ou de polivinilideno fluoreto (PVDF), que ainda têm limitações de uso e que são, costumeiramente, proibitivamente caras.

 

CPVC Corzan® oferece uma alternativa com uma vida útil mais longa do que o metal a um custo melhor do que o PVDF. Com o cloro protegendo sua cadeia molecular, o CPVC, quando usado conforme as especificações, resiste melhor aos efeitos degradantes de produtos químicos corrosivos como o dióxido de cloro.

 

Você pode conferir a resistência do CPVC Corzan® ao dióxido de cloro, e outros 400 elementos químicos, acessando a Tabela de Resistência Química de Corzan®

Tabela de resistência química Corzan

 

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